sábado, 19 de novembro de 2011

Danças Circulares Sagradas

Danças Circulares Sagradas


"Dançando juntos nos curamos e curamos o nosso planeta, e descobrimos que é possível fazer o mesmo na nossa vida diária... Dançar em em círculos ajuda-nos a melhorar e enriquecer a nossa vida: física, mental, emocional e espiritual, o que satisfaz a todos os que entram em contacto; e aprender a comunicar de um modo mais profundo e com maior sentido, o que, em última instância, é a única maneira de melhorar e enriquecer o mundo inteiro”
Anna Barton 

A Dança Sagrada nasceu da necessidade humana de identificar-se com a eterna roda das forças criativas do cosmos. Nenhuma iniciação antiga era feita sem a dança. Dançar, representava o modo mais natural do homem harmonizar-se com os poderes cósmicos.
O homem antigo, integrado à natureza, dançava em círculos, os ritmos cíclicos da vida: o nascimento, a puberdade, o casamento, a morte, as mudanças de estações, o plantio, a colheita, o sol e a chuva. Desse modo, celebravam, como ato sagrado, qualquer evento considerado essencial para a vida.
Ao longo da história, esses ciclos naturais foram substituídos por ritmos artificiais, portanto, o homem perdeu o contato com a natureza e os momentos de união com as forças mais sutis, com o transcendental.
Hoje, portanto, com uma nova consciência, esses valores perdidos, com o passar do tempo, vem sendo recriados, ajudando o homem contemporâneo a reconectar com os ciclos da natureza e com a essência da vida.
Bernhard Wosien 

Bernhard Wosien


 
Bernhard Wosien (1908-1986) foi bailarino, coreógrafo, pedagogo da dança e artista plástico, destacando-se na pintura e no desenho. Nasceu em Passenheim, Prússia do Leste, Alemanha. Estudou teologia, dança, história da arte e pintura na Universidade de Breslau e na Academia de Artes de Berlim.
A partir da década de 60, buscando resgatar as primeiras formas simbólicas da Dança, Wosien começou a pesquisar as danças folclóricas e étnicas dos povos do hemisfério norte, as chamadas Danças dos Povos. Reconhecendo essas danças e símbolos, encontrou meios de “trabalhar uma expressão corporal que pudesse transmitir organicamente um estado espiritual de alegria e amor”.
Em 1976, Bernhard Wosien visitou a Comunidade de Findhorn, a pedido de Peter Caddy, um de seus fundadores e ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças folclóricas para os residentes.
A partir de então, iniciou-se um grande movimento intitulado “Danças Circulares Sagradas”, movimento que repercutiu pela Europa e por todo o Ocidente.
As Danças Circulares tornam-se, assim, grande instrumento no trabalho de reconhecimento de nós mesmos, como parte do Todo.


 
Dançando juntos, de mãos dadas, curamos o nosso Ser e o nosso Planeta. Despertamos valores humanos, incentivamos o espírito de cooperação e promovemos um diálogo amoroso entre as pessoas.
A dança em círculo é uma das formas mais antigas de celebração comunitária.

O círculo é uma forma de circunferência ininterrupta e é um símbolo de totalidade, um lugar igualitário de aprendizagem. Quando um círculo está centrado ele forma uma roda ou mandala invisível, podendo causar a mudança e evolução do indivíduo, recuperando as antigas tradições nas quais os sacerdotes e curandeiros utilizavam danças relacionadas a sons específicos para "tocar a alma" de seus fiéis, para celebrar os ciclos da Natureza e os Ritos de Passagem.


DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS
As danças circulares sagradas foram introduzidas na Inglaterra à cerca de vinte anos atrás por Bernhard Wosien, um professor de dança, alemão, que dedicou muitos anos de sua vida a coletar danças de todo mundo.
Em 1976, Bernhard Wosien deu seu primeiro treinamento destas danças em Findhorn, uma comunidade espiritualista no noroeste da Escócia. De Findhorn, esse trabalho espalhou-se pelo mundo todo.
As danças circulares sagradas englobam em seu movimento as danças étnicas, que remontam à cultura de um determinado povo, simbolizando sua expressão musical, corporal e espiritual; as danças folclóricas dos povos, dançadas na maioria das vezes com passos originais, isto é, aqueles que foram e continuam sendo usados pelo povo da região em que surgiram, e as músicas coreografadas recentemente, conhecidas como contemporâneas.
Realizadas em círculo e de mãos dadas, as danças propiciam ao indivíduo uma experiência de aprendizado favorecendo a integração, a comunicação, a flexibilidade, a percepção de si mesmo e do outro. O contato com outras culturas e suas expressões na roda da dança gera para o grupo um desafio, que passo a passo é superado e ao findar da música resta o aplauso coletivo em comemoração a conquista de todos.
A Dança Circular pode ser realizada com o objetivo de desenvolver temas significativos para os colaboradores e a empresa despertando, além da espontaneidade e da criatividade, competências que favorecerão o trabalho em equipe. De acordo com o foco estabelecido são selecionadas danças que aproximam os participantes dos objetivos traçados.
Para trabalhar com as danças circulares sagradas deve haver um profundo respeito a esta “egrégora”. O focalizador deve estar consciente dessa responsabilidade, segundo Renata Ramos, no livro Danças Circulares Sagradas, uma Proposta de Educação e Cura… ”focalizar uma dança circular sagrada vai um pouco além de simples orientação dos passos e do ritmo. Implica na postura do orientador que se coloca como foco de atenção dos participantes e, principalmente, como foco catalisador e expansionista de energias mais sutis no momento da vivência, facilitando o Sagrado”.
O focalizador deve informar a origem da dança, a fonte e se por alguma razão alterar a coreografia, deve informar ao grupo.
Este material é um tesouro e deve ser utilizado com cuidado amoroso.
Hoje em dia podemos classificar as danças circulares da seguinte forma:
• Danças da Paz Universal
• Danças Circulares Sagradas
• Danças Diversas: cirandas, brincadeiras cantadas, danças indígenas, etc.
Quer razões mais concretas para dançar? Vamos lá..
• dançar libera enzimas que te deixam mais feliz, e te dão uma sensação de prazer;
• dançando você conquista autoconfiança; a cada passo aprendido, a cada dificuldade superada, você descobre que “pode”, que é capaz; e transfere esse sentimento para outras áreas de sua vida;
• dançar desinibe, torna você uma pessoa mais sociável;
• dançar modela o corpo, dá eixo, possibilita uma nova consciência corporal;
• dançar melhora a concentração e te ajuda a desenvolver e a ordenar melhor suas idéias;
• dançar renova, rejuvenesce, ilumina;
• dançar, dançar, dançar...
Conquistas da Roda
Ao entra na roda das Danças Circulares o participante é naturalmente convidado a rever os próprios passos, a entrar em contato com o próprio esquema corporal, facilidades e dificuldades, reações e postura diante de novos desafios e da nova forma de relacionar-se - o círculo. Estar em círculo faz com que todos sejam igualmente responsáveis pela conquista do objetivo do grupo – realizar a coreografia. Cada conquista é brindada com um novo, e maior, desafio que motivará o participante a:
 • Valorizar o trabalho em equipe;
• Compartilhar talentos;
• Superar novos desafios com atitudes positivas;• Perceber e respeitar o espaço pessoal na roda;
• Perceber e respeitar o espaço do outro;
• Valorizar a cooperação, a diversidade e a inclusão do diferente;
• Valorizar a flexibilidade e a sintonia para atingir objetivos comuns;
• Adaptar-se a ritmos e estilos diferentes;
• Ampliar o repertório de movimentos; 
• Ampliar o conhecimento sobre a produção cultural da humanidade e sua aplicação hoje.
Acreditamos que você já tenha boas razões para começar, então o que está esperando?
Venha dançar com a Cirandda da Lua!

Participe:Quartas-feiras - 18h45 às 20h15 - “ Dançando no Mar de Amor: Eurinome, Afrodite, Musas e Graças: O Êxtase Sublime da Dança Ritualística” - Dança Circular Sagrada, Dançaterapia, Consciência Corporal! Encontros Semanais – Gratuito -  Vagas Limitadas! Com Soraya Mariani
 Bibliografia
Ramos, Renata (org.) Danças Circulares Sagradas: Uma proposta de Educação e Cura. São Paulo, Triom. 1998.
Barton, Anna. Espírito da Dança. São Paulo, Triom. 1995.
Wosien, Maria-Gabrielle. Dança: Símbolos em Movimento. São Paulo. Anhembi-Morumbi. 2004.
Wosien, Bernhard. Dança: Um Caminho para a Totalidade. São Paulo, Triom. 2000.

Cirandda da Lua - Espaço de Desenvolvimento Humano
Rua Leopoldo do Amaral, 43 Vila Mariana (Alt. 1.750 Lins de Vasconcelos)
São Paulo 
Tel.: (11 )265 1237 - (11) 2645 1236
Email: ciranddadalua.cursos@gmail.com / ciranddadalua@yahoo.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário